Como Organizar as Dívidas e Sair do Sufoco em 3 passos simples
Organizar as dívidas e sair do sufoco é possível?
O Brasil até há bem pouco tempo teve acesso a inúmeras facilidades em financiamento e crédito fácil nunca jamais vista.
O slogan é que hoje a sociedade está menos pobre. De fato, este quadro mudou, mas a sociedade também se encontra mais endividada.
Segundo informações do G1, o percentual de famílias endividadas em agosto de 2015 passou para 62,1% provando-se que o aumento do consumo pode gerar um endividamento ainda maior nos mais incautos.
Então os profissionais na área de finanças pessoais nunca foram tão requisitados como hoje em dia, onde muitos se desesperam a busca de uma solução para sair das dívidas.
Como organizar as dívidas? Isso é possível ou estarei fadado a morrer com as dívidas? São perguntas como estas que são muito comuns.
Acho que a única situação que não depende muito de nós e se seria possível reverter ou não, talvez seja a doença, por isso, sair das dívidas não é algo difícil, mas também não existem fórmulas milagrosas.
Como Organizar as Dívidas e Sair do Sufoco?
Existem algumas etapas fundamentais para iniciar o processo de organização das suas finanças pessoais. Como sempre explico as pessoas que perguntam sobre este assunto: é possível você limpar sua casa parcialmente?
Provavelmente você dirá que se limpar um lado da casa, o outro ainda estará sujo. Logo, o lado que estiver sujo estará sujando o que estiver limpo com a circulação de pessoas pelos ambientes. Seu trabalho estará praticamente perdido.
Por isso, a primeira regra para organizar suas dívidas e sair do sufoco é:
Dica 1: Planilha Financeira
Realize o preenchimento da planilha financeira que há gratuitamente em vários sites pela Internet.
O preenchimento da planilha financeira é fundamental para você saber quais as suas despesas e receitas mensais.
Assim você poderá visualizar mais facilmente o quanto sobra todo mês ou até mesmo onde poderá cortar nas despesas para permitir que você tenha um estofo financeiro maior para iniciar o pagamento das suas dívidas.
Outro argumento para a iniciar o controle das finanças pessoais o quanto antes é para evitar, devido a problemas de desorganização financeira, que você comece a pagar suas dívidas e em pouco tempo tenha problemas e se enrole e pare de pagar novamente.
Dica 2: Organize as Dívidas por Prioridade
Algumas pessoas e inclusive educadores financeiros ensinam que sempre se deve começar a pagar as dívidas mais caras, isto é, com as taxas de juros mais altas.
Isso até poderá ser real quando você não leva em consideração outros fatores como um possível corte de energia elétrica ou até mesmo a perda de um bem.
Então a prioridade no pagamento das dívidas dever ser:
1) Dívidas com serviços públicos de necessidade básica
Vamos supor que você pense em pagar primeiro as contas com taxas de juros mais altas. O que ocorrerá com as contas de energia elétrica ou gás atrasadas? Certamente seus serviços serão cortados pela falta de pagamento.
Então, a regra é primeiro pague as contas de necessidade básicas.
2) Dívidas com bens em alienação
Agora pense bem se vale a pena deixar de pagar o financiamento do seu imóvel ou até mesmo do carro? Já pensou que poderá ficar sem estes bens? Claro que você pode optar por perder seus bens, mas esteja consciente do que está fazendo.
No caso da pessoa que não esteja conseguindo pagar mais uma dívida de financiamento de um carro ou um bem recomenda-se sempre que o valor seja negociado para evitar que os bens sejam leiloados, pois o estrago pode ser bem maior e além de perder o bem ainda ter uma dívida maior ainda para pagar.
3) Dívidas com taxas de juros mais altas
Por último recomenda-se que se organize o restante das dívidas que sobraram por taxas de juros, isto é, das maiores taxas até as menores.
Esta será a forma como você irá organizar suas dívidas.
Dica 3: Origem das Dívidas
Por isso, é fundamental uma boa reflexão para analisar quais foram os fatores que levaram a essa desorganização nas finanças pessoais. O estresse do dia a dia? A insatisfação com a rotina diária?
Por isso, descubra quais foram os fatores que ocasionaram as dívidas e comece a trabalhar também isso em você para de certa forma criar um tipo de blindagem e não entrar em novas dívidas. Leia esse ótimo artigo para sair crise em 2018.
Até breve!
Quero agradecer a colaboração do Cleiton Oliveira do blog Resenha virtual